terça-feira, 30 de setembro de 2008

COMUNICADO: APIMA “PRESSIONADA” A OUVIR ASSOCIADOS SOBRE A PERIODICIDADE DA EXPORT HOME

A APIMA, Associação Portuguesa das Indústrias do Mobiliário e Afins quer saber a opinião dos seus associados sobre a questão que opõe o Movimento “Pelo Futuro do Mobiliário” à direcção da EXPORT HOME, a única feira profissional de mobiliário do país. Em causa está a periodicidade do certame.

Esta iniciativa da APIMA vem contrariar as recentes declarações do presidente da AEP, José António Barros, que assumiu perante diversos órgãos de comunicação social que o formato da Export Home se manteria anual com o apoio desta Associação.
A APIMA, que desde o início do processo se manteve afastada de toda a polémica, não tendo assumido publicamente nenhuma posição, sentiu-se agora pressionada a ouvir os seus associados pelo número crescente de empresas que têm vindo a aderir e a apoiar este Movimento.

A consulta, que está a decorrer em forma de inquérito, está a ser feita via fax, desde o passado dia 23 de Setembro, e solicita a todos os associados o preenchimento de um questionário em que é formulada uma única questão: “É a favor da realização anual ou bianual da feira Export Home?”.

Tendo surgido ainda durante a última edição da EXPORT HOME, em Março de 2008, o Movimento “Pelo Futuro do Mobiliário” tem reivindicado desde então, junto da Exponor, a realização da feira em formato bienal.


Em causa está a acentuada descida do número de visitantes (cerca de 35% menos nos últimos 5 anos), bem como os elevados custos de participação associados ao desenvolvimento de colecções que duram menos de um ano (entre 150 e 300 mil euros), que no longo prazo podem comprometer a saúde financeira das empresas.

Tendo por diversas vezes reunido com alguns dos empresários que compõem este Movimento, a Exponor tem-se mostrado inflexível em considerar esta alteração.
O movimento “Pelo Futuro do Mobiliário” é composto por cerca de nove dezenas de empresas, das regiões de Vale do Sousa e Leiria, os principais pólos da indústria do mobiliário em Portugal, que assinaram uma declaração de intenção de não participar na EXPORT HOME 2009.

2 comentários:

Orlando Castro disse...

Segundo o Jornal de Notícias de hoje, “uma crise sem precedentes está a afectar a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins. Entre outras, há suspeitas de que milhares de euros provenientes de fundos comunitários foram desviados”.

Creio que a APIMA tem como missão, entre outras variantes, a “representação da indústria de mobiliário nacional junto das entidades nacionais e internacionais na defesa dos seus interesses e a promoção e divulgação, no mercados interno e no mercado externo, da indústria de mobiliário nacional”.

Estamos, portanto e se bem percebi, a falar de uma associação representativa da indústria portuguesa. Se é assim, gostava de saber se é possível um empresário português ser sócio da APIMA, seu dirigente e ao mesmo tempo importador (por exemplo da China) de mobiliário?

Fernando Nogueira disse...

É triste ser socio de uma associaçao, como eu, e ver uma direcçao corrupta que utiliza os fundos dados pelo estado e as quotas que pagamos, serem utilizados para fins pessoais.

Pela calada alteram-se estatutos, como por exemplo, empresas portuguesas poderem apresentar produtos importados "chineses", para ser beneficiada uma certa empresa que por ACASO pertence ao presidente da apima.
Como todos sabem esta associaçao foi criada para ajudar e promover produtos portugueses em mercados internacionais...

O que vem a ser isto???!!!

Repararam tambem nas diversas e supostas entrevistas a empresas que se destacavam e beneficiavam de publicidade gratuita, quer dizer, mas paga pela apima, e que por ACASO eram sempre as empresas do presidente da apima.

Querem mais um ACASO ? POR ACASO e devido a todas estas influencias, as empresas do presidente da apima têm beneficiado nos preços M2 das feiras feitas na EXPONOR.

Ora bem, está na hora de fazermos outro movimento, um movimento para o "FORA AO PRESIDENTE DA APIMA".