terça-feira, 28 de outubro de 2008

Soou o alarme! Exponor envia faxs a oferecer-se a toda a hora!


Estamos a entrar em Novembro e o tempo começa a fugir para os lados da Exponor. Durante estes últimos meses, a direcção da ExportHome tem feito de tudo para “entulhar” a feira de 2009 (se esta chegar a abrir as portas), apesar de saber que a mesma será um verdadeiro fracasso. De visitas particulares ao envio sucessivo de faxs e e-mails, os responsáveis pelo certame têm exercido enorme pressão sobre os fabricantes para estes se inscreverem. O problema é que essa “bajulação” sistemática da ExportHome tem esbarrado na honra das 57 empresas que assinaram a “minuta de não comparência em 2009” e das outras que, entretanto, se associaram a nós.
Assim, continue firme e não ceda às “promoções” e presentes envenenados da Exponor.
Eles terão que arcar com as consequências depois da próxima feira. O erro foi deles ao serem arrogantes e não ouvirem quem lhes dá a ganhar a vida.
Nós, o Movimento Pelo Futuro do Mobiliário, vamos continuar a lutar pelos interesses do sector. Vamos lutar sempre para que a vontade das nossas empresas não seja colocada em causa pela vontade de meia-dúzia de terceiros. Vamos lutar por um sector forte, com uma feira profissional como merece.
E não se esqueça que quem visitar a feira de 2009, caso esta se realize, vai encontrar cómodas ao lado de descascadores de batatas ou algodão doce. Porque aquilo que já foi uma feira profissional e de nível, ameaça agora ser uma autêntica farmácia, onde há de tudo.
Quer estar associado a isso?

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Movimento "Pelo Futuro do Mobiliário"

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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Exponor impede distribuição do jornal Mobiliário em Notícia

Até ao próximo sábado está a decorrer a Fimap Ferralia 2008, feira de maquinaria e acessórios para a indústria da madeira.

O certame é bienal (!) e normalmente atrai a visita de profissionais ligados ao mobiliário.

É habitual, por isso, o jornal Mobiliário em Notícia distribuir lá a edição que sai para as bancas no arranque do certame.

O que não é habitual nem normal é que a distribuição seja proibida pela direcção da Exponor. Porque é que isso acontece? Não sei, mas tenho algumas ideias.

É curioso, por exemplo, que esta censura bacoca surja na mesma altura em que o jornal (que merece todo o nosso respeito) lança uma notícia sobre o Movimento Pelo Futuro do Mobiliário.


O que defendo, sem me alongar, é que acima de tudo o sector não pode perder a sua integridade. Não podemos entrar neste terreno obscuro e à moda da Sicília.

Vivemos na Era da informação e só por desespero é que se pode agir desta forma. Impedir um órgão de comunicação social, ainda para mais especializado no sector, de levar o seu trabalho aos empresários é um atentado ao bom senso e à seriedade. Se fosse a primeira vez que o jornal tomasse essa prática seria um pouco menos ilógico, agora assim só pode ser interpretado como um acto de pudor e proteccionismo.

Depois de tantas notícias que têm saído no jornal, este é mais um contributo para a imagem decrépita que estes dirigentes começam a ostentar.

Abílio Faria, FARIMÓVEL

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

JJ Louro manifesta publicamente o seu apoio ao Movimento

Eu,Joaquim José Louro Pereira, Administrador das empresas J.J.Louro Pereira,SA e Lusocolchão,SA quero deixar aqui o meu total apoio ao Movimento dos Empresários"Pelo Futuro do Mobiliário".Gostaria ainda de informar todos os nossos clientes e empresários do sector de mobiliário que não vamos estar presentes na Export-Home 2009, porque consideramos não ser rentável fazer uma feira todos os anos, pelos grandes custos financeiros que tudo isto nos acarreta e as vantagens que nos traz.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

terça-feira, 30 de setembro de 2008

COMUNICADO: APIMA “PRESSIONADA” A OUVIR ASSOCIADOS SOBRE A PERIODICIDADE DA EXPORT HOME

A APIMA, Associação Portuguesa das Indústrias do Mobiliário e Afins quer saber a opinião dos seus associados sobre a questão que opõe o Movimento “Pelo Futuro do Mobiliário” à direcção da EXPORT HOME, a única feira profissional de mobiliário do país. Em causa está a periodicidade do certame.

Esta iniciativa da APIMA vem contrariar as recentes declarações do presidente da AEP, José António Barros, que assumiu perante diversos órgãos de comunicação social que o formato da Export Home se manteria anual com o apoio desta Associação.
A APIMA, que desde o início do processo se manteve afastada de toda a polémica, não tendo assumido publicamente nenhuma posição, sentiu-se agora pressionada a ouvir os seus associados pelo número crescente de empresas que têm vindo a aderir e a apoiar este Movimento.

A consulta, que está a decorrer em forma de inquérito, está a ser feita via fax, desde o passado dia 23 de Setembro, e solicita a todos os associados o preenchimento de um questionário em que é formulada uma única questão: “É a favor da realização anual ou bianual da feira Export Home?”.

Tendo surgido ainda durante a última edição da EXPORT HOME, em Março de 2008, o Movimento “Pelo Futuro do Mobiliário” tem reivindicado desde então, junto da Exponor, a realização da feira em formato bienal.


Em causa está a acentuada descida do número de visitantes (cerca de 35% menos nos últimos 5 anos), bem como os elevados custos de participação associados ao desenvolvimento de colecções que duram menos de um ano (entre 150 e 300 mil euros), que no longo prazo podem comprometer a saúde financeira das empresas.

Tendo por diversas vezes reunido com alguns dos empresários que compõem este Movimento, a Exponor tem-se mostrado inflexível em considerar esta alteração.
O movimento “Pelo Futuro do Mobiliário” é composto por cerca de nove dezenas de empresas, das regiões de Vale do Sousa e Leiria, os principais pólos da indústria do mobiliário em Portugal, que assinaram uma declaração de intenção de não participar na EXPORT HOME 2009.

"Movimento de empresários reivindica Export Home Bienal", in Imediato.pt, 26 Setembro


O Movimento de empresários "Pelo Futuro do Mobiliário" promoveu esta terça-feira um encontro com a comunicação social, na sede da Associação de Industriais do Centro, em Leiria, para dar a conhecer as suas reivindicações.
Este Movimento, de âmbito nacional, integra sobretudo empresários das regiões de Leiria e Paços de Ferreira, os dois principais pólos da indústria do mobiliário em Portugal, e tem como objectivo principal e subjacente à sua criação, a realização em periodicidade bienal da única feira profissional de mobiliário do país, a EXPORT HOME (que tem lugar em Março, na Exponor).
Para este grupo de empresários, o formato actual da EXPORT HOME acarreta custos desnecessários que no longo prazo podem comprometer a saúde das empresas.
No decorrer do encontro em Leiria foram referidos exemplos de algumas empresas que após a concepção e o desenvolvimento de uma linha de mobiliário para estarem presentes no Certame, com todos os custos inerentes a este processo, e não obtendo nenhum tipo de retorno financeiro com a realização do mesmo, acabaram por encerrar as portas.
De relembrar que os custos inerentes à participação no Certame se situam entre os 100 e os 300 mil euros.
A perda global de visitantes a que se tem vindo a assistir nos últimos anos (na ordem dos 35 por cento), de estrangeiros em particular, e os custos de concepção e desenvolvimento de colecções com um reduzidíssimo ciclo de vida, são apontadas como as principais motivações para a reivindicação da mudança da Feira para bienal.
Em representação das 87 empresas que compõem este movimento estiveram presentes neste encontro Abílio Faria, da Farimóvel, Armando Rocha, da ARC, Carlos Henriques,
da Filipe & Henriques, Fernando Rocha, da NorteInteriores, José Monteiro, da Almipe, Luís Silva, da Estofos Luís Silva.
Este é um Movimento a que se têm vindo a juntar, de dia para dia, mais empresas. José Monteiro, da Almipe, Indústria de Mobiliário, constitui um exemplo da força que este Movimento tem vindo a ganhar. "Apesar de já ter feito a pré-inscrição na edição de 2009 do Certame, não vou comparecer. Temos de olhar para o que se faz além fronteiras, em Milão ou Colónia, onde são lançadas as linhas de 2 em 2 anos", refuta o empresário.