segunda-feira, 29 de setembro de 2008

"Movimento Pelo Futuro do Mobiliário Recebeu Apoios no Concelho de Leiria", in Fórum Vale do Sousa, 26 Setembro

Depois da apresentação pública do movimento, os empresários que encabeçam o “Pelo Futuro do Mobiliário” foram a Leiria - a segunda região do país que concentra mais empresas do sector - para colher apoios dos empresários locais, na luta pela ExportHome bienal. O Movimento de empresários “Pelo Futuro do Mobiliário”, liderado por seis empresas do Vale do Sousa, promoveu, terça-feira, uma conferência de imprensa, na sede da Associação de Industriais do Centro, em Leiria, para dar a conhecer as suas reivindicações e apresentar mais dois apoiantes do movimento.Esta foi mais uma iniciativa do núcleo de empresários de Paredes e Paços de Ferreira que lideram o movimento nacional, já depois da AEP o ter apelidado de “grupo de agitação”.Este Movimento, de âmbito nacional, integra sobretudo empresários das regiões de Leiria, Paredes e Paços de Ferreira, os principais pólos da indústria do mobiliário em Portugal, e tem como objectivo principal e subjacente à sua criação, a realização em periodicidade bienal da única feira profissional de mobiliário do país, a Export Home - que tem lugar em Março, na Exponor. Para este grupo de empresários, o formato actual da EXPORT HOME acarreta custos desnecessários que no longo prazo podem comprometer a saúde das empresas. No decorrer do encontro em Leiria foram referidos exemplos de algumas empresas que após a concepção e o desenvolvimento de uma linha de mobiliário para estarem presentes no Certame, com todos os custos inerentes a este processo, e não obtendo nenhum tipo de retorno financeiro com a realização do mesmo, acabaram por encerrar as portas. De relembrar que os custos inerentes à participação no Certame se situam entre os 100 e os 300 mil euros. A perda global de visitantes a que se tem vindo a assistir nos últimos anos (na ordem dos 35 por cento), de estrangeiros em particular, e os custos de concepção e desenvolvimento de colecções com um reduzidíssimo ciclo de vida, são apontadas como as principais motivações para a reivindicação da mudança da Feira para bienal.Em representação das 87 empresas que compõem este movimento estiveram presentes neste encontro Abílio Faria, da Farimóvel, Armando Rocha, da ARC, Carlos Henriques, da Filipe & Henriques, Fernando Rocha, da NorteInteriores, José Monteiro, da Almipe, Luís Silva, da Estofos Luís Silva.Este é um Movimento a que se têm vindo a juntar, de dia para dia, mais empresas. José Monteiro, da Almipe, constitui um exemplo da força que este Movimento tem vindo a ganhar. “Apesar de já ter feito a pré-inscrição na edição de 2009 do Certame, não vou comparecer. Temos de olhar para o que se faz além fronteiras, em Milão ou Colónia, onde são lançadas as linhas de 2 em 2 anos”, refuta o empresário. Mais uma vez os empresários unidos em torno do mesmo objectivo reiteraram que não vão comparecer na Export Home 2009.

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