sexta-feira, 12 de setembro de 2008

"Export Home perde participantes", in Progresso de Paredes, 11 de Setembro

ExportHome perde participantes
11-Set-2008
A 21.ª edição da EXPORT HOME, a única feira profissional de mobiliário do país, poderá contar com menos 87 participantes caso a Exponor não reconsidere a sua posição sobre a periodicidade do certame. A confirmarem-se as desistências a Exponor poderá ficar com o equivalente a 50% do espaço da feira por preencher, em 2009. Há vinte anos que a feira se realiza em formato anual mas desde a última edição, em Março passado, vários empresários têm-se mostrado descontentes com este molde. A perda global de visitantes nos últimos anos, de estrangeiros em particular e os custos de concepção e desenvolvimento de colecções com um reduzidíssimo ciclo de vida, são apontadas como as principais motivações para a reivindicação da mudança da EXPORT HOME para bianual. Para muitos empresários o formato actual da EXPORT HOME não satisfaz nem as suas necessidades, nem as dos fornecedores, acarretando custos desnecessários que no longo prazo podem comprometer a saúde das empresas.
Por outro lado os empresários consideram que a realização do certame em formato bianual permitirá ter uma feira maior e com melhor qualidade de produtos expostos e consequentemente mais atractiva para compradores estrangeiros. A EXPORT HOME tornar-se-á não só mais vantajosa para os participantes como também mais motivadora para os profissionais que a visitam.
A quebra do número de visitantes tem-se verificado, nos últimos anos, não só á em Portugal como também noutras das principais feiras de mobiliário da Europa como a Feira Internacional del Mueble de Madrid ou o Salon du Mueble de Paris. Esta é ainda uma realidade transversal às diversas feiras profissionais, pelo que se prevê uma tendência global de passagem das feiras a bianuais.
Como exemplo, em 2007 a CONCRETA, feira internacional de construção e obras públicas, decidiu passar a bianual para responder às solicitações da maioria dos expositores nacionais e internacionais, de forma a recuperar o dinamismo que nas últimas edições se mostrava afectado.
No entanto, no caso da EXPORT HOME, tendo a direcção da feira ouvido os argumentos dos empresários, recusa-se a repensar a sua posição. Ainda assim, estes admitem vir a participar na EXPORT HOME 2009 caso lhes seja dada garantia que a próxima feira só se realiza em 2011.

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